Importante lembrar que a máquina não opera sozinha, mas o robô reproduz todos os movimentos do cirurgião que comanda tudo próximo a mesa cirúrgica. A melhor visualização das estruturas anatômicas permite melhor preservação dos nervos com significativo benefício na função sexual e na continência urinária pós operatórias.
Menos sangramento e infecção, rápida recuperação, menor tempo de internação, retorno mais rápido às atividades diárias, diminuição das dores e complicações pós-cirúrgicas.
Inúmeros estudos mostraram que a vasectomia não está relacionada à disfunção erétil. Alguns trabalhos apresentam, ainda, melhora na satisfação sexual de muitos homens. Estes se sentem mais seguros e confiantes após o procedimento cirúrgico.
Estudos sugerem que 15% dos tumores de próstata podem ocorrer com PSA menor que 4ng/mL. Esses pacientes poderiam ser diagnosticados com câncer de próstata caso fossem submetidos ao exame de toque retal, complementar à dosagem sérica do PSA. E, ainda, há evidências que pacientes diagnosticados com câncer de próstata de alto risco (escore de Gleason de 8 a 10) e baixa produção de PSA (principalmente menor que 2,5) podem apresentar tumores mal diferenciados e agressivos.
Avanços na técnica da prostatectomia radical resultaram em melhores taxas de recuperação da potência sexual. A introdução da tecnologia robótica favoreceu a melhor preservação dos feixes vásculo-nervosos responsáveis pela ereção. Vale ressaltar que a preservação depende das características do tumor. Estudos suportam que a taxa de potência sexual após um ano de prostatectomia radical robótica variou de 65 a 82%.