Cirurgia Robótica

Quando falamos de cirurgia robótica temos que ter em mente que esta tecnologia vem sendo desenvolvida há alguns anos, desde a primeira plataforma em 1998. O primeiro robô aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration, agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, responsável pela aprovação dos procedimentos) para uso clínico foi no ano 2000.

Hoje são cerca de 5500 plataformas distribuídas em mais de 67 países com aproximadamente 7 milhões e 200 mil procedimentos já realizados.

O acesso à tecnologia robótica tem se espalhado muito rapidamente e ganhando espaço como modalidade padrão ouro no tratamento de diversas condições patológicas, em especial, os tumores urológicos: nefrectomia parcial ou radical (retirada do rim parcial ou total), cistectomia radical (retirada da bexiga), prostatavesiculectomia radical (retirada da próstata e vesículas seminais).

Diversos estudos compararam desfechos clínicos e oncológicos dessa modalidade de tratamento com a via aberta (clássica). Os principais benefícios encontrados foram: menor volume de sangramento com redução na taxa de transfusão sanguínea, menor tempo de sonda e de hospitalização, menos dor pós operatória, as pequenas cicatrizes ficam quase imperceptíveis, retorno mais precoce da continência urinária e potência sexual.

Os movimentos do robô, controlado pelo cirurgião, são muito precisos e a visão proporcionada pela câmera, além de ser em três dimensões (3D), é ampliada. As pinças robóticas conseguem se movimentar em ângulos que a mão humana não consegue.

Os três pilares da cirurgia robótica são:

1. Console

Onde o cirurgião senta e visualiza uma imagem tridimensional binocular do campo operatório. A tela do console é composta por dois endoscópios independentes e sincronizados, que resultam em uma imagem em 3D sem necessidade de óculos específicos para tal. Além disso, é nesse compartimento que o cirurgião controla os instrumentos e a câmera acoplados no exoesqueleto robótico.

2. Exoesqueleto

Todos os quatro braços do robô, incluindo o do endoscópio, estão conectados a uma torre comum. Os instrumentos que se acoplam aos braços apresentam graus de liberdade de movimento e de rotação axial, permitem reproduzir os movimentos do cirurgião.

3. Torre de Vídeo

Processamento da imagem tridimensional, insuflador de gás carbônico, gravador de vídeo em HD. É o compartimento responsável pela integração entre os demais componentes. Possui ainda o controle da energia utilizada no procedimento cirúrgico, tanto monopolar quanto bipolar.

Se você tem interesse na cirurgia robótica, converse com seu médico e entenda o que é melhor para seu caso!

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