Dr. Matheus Nister é destaque no portal do Grupo Itatiaia
O Dr. Matheus Nister, especialista em uro-oncologia e cirurgia robótica, foi recentemente destaque no portal do Grupo Itatiaia, a maior emissora de Minas Gerais e
Formado em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU – 2012), Dr. Matheus possui extensa prática clínica e cirúrgica dentro da Urologia. Os principais destaques são o Mestrado em Ciências da Saúde (UFU-2019) cuja dissertação foi baseada no acompanhamento do câncer de próstata e o fellowship em Urooncologia e Cirurgia Robótica (Hospital Felício Rocho – 2020).
Saiba mais sobre sua trajetória clicando no botão “saiba mais” da sua bio abaixo. Áreas de atuação do Dr. Matheus Nister, CRM MG 56782, RQE 42775:
Urooncologia
Cirurgia Robótica
Urolitíase
Endourologia
Andrologia
Disfunções Miccionais
Quando falamos de cirurgia robótica temos que ter em mente que esta tecnologia vem sendo desenvolvida há alguns anos, desde a primeira plataforma em 1998. O primeiro robô aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration, agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, responsável pela aprovação dos procedimentos) para uso clínico foi no ano 2000.
Hoje são cerca de 5500 plataformas distribuídas em mais de 67 países com aproximadamente 7 milhões e 200 mil procedimentos já realizados.
Câncer de próstata (CaP) é uma doença heterogênea que pode manifestar de forma indolente ou agressiva, associado a metástases ósseas ou para outros órgãos, situação que resulta em elevada morbimortalidade. No Brasil, é a segunda neoplasia mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer cutâneo não melanoma. Em valores absolutos é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente no sexo masculino, representando cerca de 10% do total de tumores. Em cada ano no biênio 2018-2019 estima-se 68.220 novos casos no território nacional sendo que, em 2018, mais de 15 mil mortes foram a ele relacionadas. Nesse mesmo ano, nos Estados Unidos, surgiram mais de 180 mil casos com aproximadamente 27 mil óbitos.
O diagnóstico do CaP era realizado na maioria dos casos em estágios mais avançados, uma vez que em sua fase inicial não causa sinais ou sintomas. No entanto, com o advento do antígeno prostático específico (PSA), na década de 90, houve uma mudança no perfil de diagnóstico da doença, a qual passou a ser detectada e catalogada, então, em fases mais precoces.
O PSA foi aprovado em 1994 pelo Food and drug administration (FDA) como marcador diagnóstico e é atualmente o mais utilizado no mundo. Embora seja usado na triagem do CaP, é expresso por células do epitélio glandular normal e neoplásico, assim, não se trata de uma molécula câncer específico. A concentração sanguínea do antígeno pode apresentar elevação em doenças não oncológicas como Hiperplasia prostática benigna (HPB), prostatite e infartos prostáticos.
As opções terapêuticas do CP localizado incluem radioterapia externa, braquiterapia e prostatectomia radical, nenhuma das quais mostrou superioridade sobre as demais em termos de sobrevida global. Este último é considerado padrão-ouro para doença localizada ou localmente avançada em pacientes com expectativa de vida superior a 10 anos.
O tratamento cirúrgico pode ser realizado por três técnicas diferentes: cirurgia aberta (ORP), cirurgia laparoscópica pura (LRP) ou cirurgia laparoscópica assistida por robô (RAP).
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